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quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Fim do Mundo em 2012

O Fim do Mundo em 2012


Hoje em dia, ler o jornal de manhã ou consultar as notícias pela internet pode ser uma experiência desagradável para qualquer um. Bombas terroristas no Oriente Médio, os ataques de Israel contra Gaza, as enchentes no Brasil, a recessão nos Estados Unidos, a crise econômica mundial, o genocídio em Darfur, as revoltas sociais pipocando pelo planeta. Para milhões de pessoas, esses pequenos fatos dramáticos da vida cotidiana indicam uma tragédia terrível - o fim do mundo.

A boataria sobre o fim do mundo previsto para 2012, baseado no Calendário Maia, está crescendo cada vez mais em popularidade entre as pessoas em geral, em vista da proximidade da data, e também pelo momento atual que estamos atravessando, que tem sido particularmente difícil no mundo graças à crise econômica mundial (devido às políticas irresponsáveis de Bush).
E agora muitos religiosos ficam profetizando que o fim do mundo está chegando, que estamos nos últimos dias, que logo vai ser a hora do Juízo Final, que o retorno de Jesus é iminente, e que a cada dia se vêem mais e mais sinais do Apocalipse.

Vocês mesmos já ouviram isso inúmeras vezes em conversas do dia a dia, em pregações, já leram várias vezes na Internet e em diversas mídias impressas, já assistiram reportagens e documentários sobre o assunto, e alguns de vocês já até acreditaram nessas coisas, e muitos outros nem acreditam nessas bobagens e não levam a sério.

Porém, muitos fins de mundo já foram previstos, profetizados, tiveram as suas datas marcadas, muitas pessoas acreditaram, falou-se muito sobre o assunto, criaram-se inúmeras expectativas, e os dias vieram e passaram, e nada aconteceu, para decepção geral dos que acreditavam nessas coisas. Acabam caindo em descrédito, e ainda por cima ficam amargurados com a sensação de que fizeram um papelão ridículo.
Essa será mais uma decepção futura. Podem ter certeza disso.

Mas mesmo assim, não ira parar por ai. Haverão outras datas em que predirão o fim do mundo, outras ocasiões em que pessoas irão se reunir esperando o fim (como naquele caso do profeta russo que se escondeu dentro de uma caverna por algumas semanas, até que duas pessoas morreram e tiveram de sair para que o cheiro pútrido não os envenenasse), e mais sensacionalismo movido pelo combustível da credulidade das pessoas (precisamos educar melhor as pessoas), de qualquer jeito, sempre tem pessoas que se auto-intitulam “profetas” naquelas pequenas igrejas, com as suas previsões que possuem uma elevada taxa de “sucesso” de 0,00000001% e etc.

Iremos abordar aqui essa crença que está vigente em nossa sociedade ocidental (excluindo os orientais e outras sociedades não-ocidentais), que está na mente do povo, amplamente difundida pela mídia sensacionalista, em artigos publicados em sites religiosos apocalípticos, em pregações de pastores (evangélicos, adventistas, TJs, pentecostais, etc), em revistas e jornais pseudo-científicos (que mascaram idéias religiosas com uso de linguagem científica para enganar os seus leitores e levando-os a acreditar que são reais - isso te cheira a Criacionismo?), são divulgados em conversas pessoais, rodas de amigos, fóruns da internet e do Orkut, correntes de emails, em esforços de evangelização (sob a alcunha sutil de “arrependa-se antes que seja tarde demais”), e até mesmo no próprio tecido social herdado das religiões monoteístas e abraâmicas.

Inúmeras vezes, esse tipo de coisa aconteceu nos dois milênios da Era Comum, principalmente entre os cristãos, e não iremos falar deles por ora. Isso ficará para um artigo futuro, em uma abordagem mais direta, pois reconhecemos que o tema é extenso e exige muito trabalho em pesquisa histórica e bibliográfica.

O mais estranho de tudo isso, é a mistura de apocaliptismo cristão com um calendário produzido por uma cultura totalmente diferente, que desapareceu após a chegada dos espanhóis durante os séculos XVI e XVII nas Américas. Uma das razões deste artigo estar na série GMR é justamente a fusão (uma espécie de sincretismo) entre essas duas coisas.

Enfim, vamos refutar esta tremenda bobagem de 2012, usando a lógica e a razão, e com todas as ferramentas científicas às nossas mãos, e dissecar todas as previsões cuidadosamente e mostrar o lado real das coisas. Claro que temos de admitir que, um dia, tudo o que conhecemos em nossas vidas terá o seu fim, que a sociedade como a conhecemos poderá deixar de existir, que a Humanidade será extinta, e que nada sobrará de nos. Pode acontecer hoje, amanhã ou daqui a mil anos. Falaremos disso também, das ameaças mais prováveis à nossa civilização humana. A diferença é que usaremos a lógica e a razão com serenidade, em vez do irracionalismo, credulidade e o fanatismo religioso.



O Calendário Maia

A “profecia maia” já tomou uma grande proporção na internet pelo mundo todo com milhões de adeptos acreditando firmemente que o mundo vai acabar em 2012. A profecia maia está vendendo muitos livros e rendendo muitas palestras, documentários e DVDs pelo globo. Há uma infinidade de teorias diferentes, espalhadas em diversos cantos.

Mas de onde veio a idéia de que era uma profecia ? De onde tiraram isso ? E como isso se encaixa nos dias atuais em que estamos vivendo em nosso planeta ? Primeiramente, precisamos investigar a história desse calendário, que iremos descrever aqui, usando diversas fontes.

História


Os maias se originam de uma região chamada Mesoamérica, ou América Média. A região fica entre o México e a América do Sul e era o lar de muitas outras culturas, incluindo os astecas, os olmec, os teotihuacan e os toltec. Os maias viveram onde hoje está a Guatemala, Belize, Honduras, El Salvador e o sul do México (Yucatán, Campeche, Quintana Roo Tabasco e Chiapas).




A história maia é dividida em três períodos:



formativa ou Pré-clássica: 2000 a.C. até 300 d.C;



clássica: 300 d.C. até 900 d.C;



pós-clássica: 900 d.C. até a Inquisição espanhola em meados de 1400.

Os mesoamericanos começaram a escrever na metade do período pré-clássico . Os maias foram os primeiros a manter um tipo de registro histórico e então, surgiram os primórdios do calendário. Os maias utilizavam os stelae, ou monumentos de pedra, para marcar os eventos civis, os calendários e o conhecimento em astronomia. Eles também registraram suas crenças religiosas e a mitologia em cerâmicas.
Os maias não foram os primeiros a usarem um calendário - existiram calendários antigos usados por civilizações do mundo todo - mas eles realmente inventaram quatro calendários diferentes. Dependendo de suas necessidades, os maias usavam diferentes calendários para registrar cada evento, sejam sozinhos ou uma combinação de dois calendários.
Veremos agora o primeiro calendário utilizado pelos maias, o calendário Tzolk’in.
O calendário tzolk’in foi o primeiro utilizado pelos maias. A maioria dos calendários utilizados na Mesoamérica eram compostos por 260 dias. O calendário tzolk’in, ou círculo sagrado, seguiu a mesma convenção. Uma teoria para essa duração de 260 dias é a duração da gravidez, e esse calendário foi baseado nisto. Outros dizem que era o tempo usado para cultivar milho. É mais correto que tenha sido baseado em números.
Os números tinham grande significado na cultura maia. Por exemplo, o número 20 significa o número de dígitos que uma pessoa possui - 10 dedos nas mãos e 10 dedos nos pés. O número 13 se refere às juntas principais do corpo humano por onde se acredita que as doenças entram para atacar - um pescoço, dois ombros, dois cotovelos, dois pulsos, dois quadris, dois joelhos e dois calcanhares. O número 13 também representava os níveis do paraíso onde os lordes sagrados reinavam sobre a Terra.
São estes números, 20 e 13, que são utilizados para fazer o calendário tzolk’in. No calendário gregoriano, nós temos sete dias da semana e, dependendo do mês, de 28 a 31 dias. O calendário tzolk’in é feito de 20 nomes de dias e 13 números. Os dias são numerados de um a 13 e os nomes também aparecem em uma seqüência. Para entender mais sobre a matemática maia.


O início do calendário tzolk’in começa com o primeiro nome de dia , imix’, e o número um. Os dias continuam em seqüência até que todos os 13 números sejam usados. Então, os números começam novamente com um, mas os nomes dos dias continuam com o 14° dia. Quando chegar no 13 b’en, você deve continuar com 1 Ix, 2 men, 3 kib’, e assim por diante até 7 ajaw. Neste ponto, os nomes dos dias começam de novo, mas os números continuam: 8 Imix’, 9 Ik’, 10 ak’b'al, e assim por diante.
Pense em duas engrenagens trabalhando em conjunto. Uma possui os 20 nomes dos dias e seus hieróglifos correspondentes. A outra menor possui os números de um a 13. Se você prender essas engrenagens uma na outra no número 1 com o dia Imix’, e depois girá-las até chegar no um com Imix’ novamente, você terá 260 dias, completando todo os calendário tzolk’in.

 veja este link
 http://www.tzolkincalendar.com/whatis.html

É fácil perceber a importância que os maias colocavam no calendário tzolk’in. Por exemplo, eles acreditavam que a data do seu nascimento determinava as características que você demonstra em sua personalidade - quase a mesma crença que as pessoas têm sobre na astrologia atual.
Os maias também utilizavam o calendário para determinar a agenda da colheita: É preciso um ciclo de 260 dias para preparar a terra e plantar o milho, e um ciclo de 260 dias para cultivar e colher o milho.
Os homens sagrados utilizavam o calendário para determinar quando eventos aconteceriam ao longo do ano. No início de cada uinal (período de 20 dias), um xamã contaria a partir daí para determinar quando os eventos e as cerimônias religiosas aconteceriam. Então, ele ajustava as datas que seriam as mais prósperas ou mais afortunadas para a comunidade.
Enquanto estas foram algumas das utilizações do calendário tzolk’in, ele não podia ser utilizado para qualquer coisa. Por exemplo, ele não media um ano solar, o tempo necessário para que o Sol complete um ciclo. Por causa disso, os maias precisavam de um calendário mais preciso para medir o que nós conhecemos como um ano completo.
Agora veremos as próximas tentativas, o calendário haab e o ciclo do calendário.



O calendário haab e o ciclo de calendário

O calendário haab é muito parecido com o calendário gregoriano que utilizamos atualmente. Ele é baseado no ciclo do Sol, e era utilizado nas atividades de agricultura, de economia e de contabilidade. Muito parecido com o calendário tzolk’in , também era composto de uinals e cada dia tinha seu próprio hieróglifo e um número. Todavia, ao invés de usar 13 uinals para 260 dias, o calendário Haab tinha 18 uinals, resultando em 360 dias.
Os astrônomos perceberam que 360 dias não eram suficientes para que o Sol completasse o seu ciclo. Eles argumentaram que o calendário deveria seguir o ciclo o mais próximo possível a fim de se obter uma precisão. Entretanto, os matemáticos maias não percebiam dessa maneira. Eles queriam manter as coisas mais simples, em conjuntos de 20, assim como o seu sistema matemático. Os astrônomos e os matemáticos finalmente concordaram com os 18 uinals, com cinco “dias sem nomes” chamados de wayeb.
O wayeb, ou uayeb, é considerado um “mês” de cinco dias e é conhecido por ser uma época muito perigosa. Os maias acreditavam que os deuses descansavam durante esse período, deixando a Terra desprotegida. Os maias realizavam cerimônias e rituais durante o wayeb na esperança de que os deuses retornassem novamente
.
VEJA este link. http://www.mayacalendar.com/f-cuenta.html

Enquanto esse calendário era mais longo do que o tzolk’in, os maias queriam criar um outro que pudesse registrar ainda mais tempo. Por essa razão, os calendários tzolk’in e Haab foram combinados para criar o ciclo de calendário.
No ciclo de calendário, os 260 dias do calendário tzolk’in são combinados com os 360 dias e os cinco dias sem nome do calendário haab. Os dois calendários são combinados do mesmo modo dos dias e números do tzolk’in (lembre-se da ilustração das engrenagens da segunda página). Isso dá ao ciclo de calendário 18.890 dias únicos, um período de tempo de cerca de 52 anos.
Nem o calendário tzolk’in e nem o calendário haab contavam mais do que um ano. Os maias queriam registrar a história e decidiram criar um calendário que os daria um período maior do que um ano. Na época, o ciclo de calendário foi o mais longo da Mesoamérica. Os historiadores da época, entretanto, queriam registrar a história maia para as gerações futuras. Eles queriam um calendário que os levaria através de centenas ou até milhares de anos (o que nós descreveríamos como séculos e milênios). Entra o calendário de longa contagem.



O calendário de longa contagem

Infelizmente, o calendário de longa contagem não é tão simples como combinar dois calendários para se ter novas datas. É um pouco mais complicado e abstrato. A fim de entender a longa contagem, você primeiro precisa estar familiarizado com alguns termos:

um dia - kin
20 dias - uinal
360 dias - tun
7.200 dias - katun
144.000 dias - baktun

A duração do calendário de longa contagem é chamada de o grande ciclo, e tem aproximadamente 5.125,36 anos. Para encontrar a data do calendário de longa contagem correspondente a qualquer data gregoriana, você vai precisar contar os dias a partir do início do último grande ciclo. Mas, determinar quando o último ciclo começou e combiná-lo com uma data gregoriana é um desafio e tanto. O antropólogo inglês, Sir Eric Thompson se encarregou de determinar a data e ele pesquisou a Inquisição espanhola para auxiliá-lo.
O resultado ficou conhecido como a Correlação Thompson. Os eventos da Inquisição foram registrados no calendário maia de longa contagem e no calendário gregoriano. Os estudiosos então reuniram datas que combinavam em ambos os calendários e as compararam com o Código Dresden, um dos quatro documentos maias que sobreviveram à Inquisição. Esse código confirmou a data há muito tempo tida por Thompson como sendo o início do grande ciclo atual - 13 de agosto de 3114 a.C.

VEJA OS LINKS
http://books.google.com/books?id=yeUsBWdBbaYC&pg=PA33&lpg=PA33&dq=Correla%C3%A7%C3%A3o+Thompson&source=web&ots=T2FbneNpDK&sig=gaPlR4NxcbL6aJc_OD7EggWLU1k&hl=pt-BR&sa=X&oi=book_result&resnum=7&ct=result#v=onepage&q=Correla%C3%A7%C3%A3o%20Thompson&f=false


LINK
http://www.fisica.net/giovane/curso/gravita.pdf


LINK
http://www.levity.com/eschaton/Why2012.html


Agora que encontramos o início do grande ciclo, vamos colocar a longa contagem em prática. Nós iremos usar uma data que é familiar para muitas pessoas - 20 de julho de 1969, o dia em que a Apollo 11 pousou na Lua. No calendário de longa contagem, esta data é representada como 12.17.15.17.0. Você perceberá que existem cinco números nesta data. Lendo da esquerda para a direita, o primeiro lugar significa o número de baktuns desde o início do Grande Ciclo. Neste caso, existiram 12 baktuns, ou 1.728.000 dias (144.000 x 12) desde 13 de agosto de 3114. O segundo número está relacionado ao número de katuns que passaram. Então, ele continua à direita com o número de tuns, uinals e kins.

Agora que já explicamos como funciona o calendário, iremos proceder agora à raiz de toda essa celeuma, que é o ano de 2012.
O calendário de conta longa é apenas um entre os vários que os maias usavam. Assim como os nossos meses, anos e séculos, ele se estrutura em unidades de tempo cada vez maiores. Cada 20 dias formam um “mês”, ou uinal. Cada 18 uinals, 1 tun, ou “ano”, cada 20 tuns faziam um katun e assim sucessivamente. Enquanto o nosso sistema de contagem de séculos não leva a um fim, o calendário de conta longa maia dura cerca de 5.200 anos e se encerra na data 13.0.0.0.0, que para muitos estudiosos (infelizmente não há um consenso a respeito) corresponde ao nosso 21/12/2012 no calendário gregoriano.
Isso não significa que eles esperassem pelo fim do mundo naquele dia. Ou seja, os povos ameríndios não tinham apenas uma concepção linear de tempo, que permitisse pensar num fim absoluto. E em nenhum lugar se diz que o ciclo que estamos vivendo seria o último. A maioria dos estudiosos acredita que, após chegar à data final, o calendário se reiniciaria. Assim como, para nós, o 31 de dezembro é sucedido pelo 1 de janeiro, para eles o dia 22/12/2012 corresponderia ao dia 0.0.0.0.1.
A realidade é que a profecia maia é, do ponto de vista científico, apenas um mito. E mesmo se existisse uma profecia, porque uma cultura que fazia sacrifícios rituais humanos deveria ter qualquer credibilidade em afirmar o que aconteceria séculos depois com o planeta?
Pior ainda, nem puderam prever o próprio fim..!
Tudo começou com a divulgação das descobertas arqueológicas sobre a civilização maia, em que se desvendou a história de sua ascensão e queda, o desenvolvimento científico e tecnológico antes de sua queda pelas mãos dos espanhóis, a tradução dos escritos maias e depois divulgadas, um melhor conhecimento de sua cultura e religião.
Porém, como sempre acontece com toda e qualquer descoberta científica de relevante interesse publico, há aquelas pessoas que vivem com a cabeça cheia de bobagens, teorias conspiratórias, escritores em busca de fama e reconhecimento, aproveitadores de má-fé, religiosos fanáticos, jovens mergulhados na besteira do New Age, pseudo-cientistas obscurantistas, alem de crédulos, o legado da civilização maia foi entendido de forma errada, o seu sentido original distorcido e interpretado de maneiras não cientificas, a fim de satisfazer o apetite do público leigo e ávido por novidades pseudocientíficas que os entretenham e possam ter um assunto fútil com quem conversar com os seus amigos e colegas.
Um exemplo dessa bobagem, são as Sete Profecias Maias. Cliquem nesse link, mas advertimos que não passa de puro besteirol, o mesmo tipo de matéria que pode ser encontrado facilmente nas revistas Planeta da vida ou em jornais da imprensa marrom (que nem os tablóides ingleses, onde com freqüência noticiam aparições de OVNIs, ressurreições de Elvis Presley ou que Jesus foi visto em Jerusalém).
E quais são as profecias previstas para 2012 ?
Iremos dar uma olhada em um desses sites apocalípticos (há vários pela internet toda – basta digitar 2012, Apocalipse, Maias, Calendário Maia, etc - e você terá uma longa fila de links, tornando muito difícil encontrar um site confiável com fontes idôneas). Por exemplo, temos o site Porque 2012, que lista as seguintes profecias:
Inversão dos pólos da Terra
Tormentas solares
A passagem do planeta Hercolobus (ou vários outros planetas misteriosos)
O apocalipse cristão e o retorno de "Jesus"
Chegada de extraterrestres em discos voadores
Mudanca de consciência da Humanidade
O fim do sistema econômico
E por ai vai, com um desfile de inúmeras bobagens. Muito mais podem ser encontrados em sites religiosos, sobrenaturais, mistério, entretenimento fútil, etc. Vocês podem até mesmo encontrar inúmeros vídeos no You Tube (alegando que foram produzidos pela History Channel, Discovery, BBC, etc - para dar um ar de credibilidade e confiabilidade), ou vastas bibliotecas de livros sobre o assunto, cada qual abordando o ano de 2012 sob um aspecto diferente e misturando várias coisas (como civilizações antigas que “previam” o fim no século XXI, o momento atual pelo que estamos passando na Terra, etc) e dar a sua interpretação, para os crédulos digerirem e depois defecarem por aí, contaminando a mente de outros crédulos (teoria do meme, lembram?) e espalhar-se cada vez mais, até chegar ao seu ponto culminante, que é o ano de 2012.
Podem ter certeza de que, quanto mais próximos estivermos desse ano, maior sera a enxurrada de livros, artigos, filmes, vídeos, reportagens sensacionalistas, camisetas, canecas, kits de sobrevivência pós-2012, religiosos se escondendo em cavernas ou bunkers esperando Jesus voltar “em glória”, pregações apocalípticas, igrejas ficando cheias de pessoas com medo e se arrependendo de seus pecados, aproveitadores levando os bens das pessoas à espera do fim, etc.



Onde foi que já vimos esse filme antes ?

A última vez em que isso aconteceu recentemente, foi o famoso Bug do Milênio. E como todos sabem, o mesmo drama que descrevemos acima, se repetiu, e adivinha só o que aconteceu? Isso mesmo… não aconteceu nada! No máximo uma meia dúzia de computadores deu pau, mas nada mais que isso. O mesmo acontecerá com 2012, o ano virá e passará, e o mundo irá continuar girando como sempre.
A única coisa interessante é o filme “2012″ que irá chegar ao cinema, e poderemos nos divertir um pouco, dar umas risadas e comer uma pipoca com a namorada. Só que ele vai estrear neste ano, e poderemos ter uma idéia antecipada das maluquices que pipocam na mente dos pobres crédulos. Mas não esperem uns fanáticos religiosos carregando tabuletas do lado de fora dos cinemas. Isso so existe na Igreja de Westboro (aquela mesma que vive pregando o ódio aos gays).


Mas e a refutação?

Na minha opinião, não vale a pena perder tempo refutando essas bobagens proféticas, pois basta pensar um pouco, pesquisar no Google, que poderemos encontrar diversos artigos explicando muito bem as coisas. Mas como sempre temos muitos leitores preguiçosos (e alguns até mesmo querendo saber mais sobre as profecias e acharam que nós, da Ceticismo, pudéssemos dar credibilidade e afirmar que o fim do mundo está mesmo chegando), nós iremos colocar uns resumos explicativos das profecias citadas acima.


A inversão dos pólos

Segundo um resumo fornecido pelo Observatório Nacional, não se conhece qualquer relação entre inversão dos pólos e eras glaciais (que mais tem a ver com o movimento dos oceanos). Há duas questões, aí. Falamos de inversão dos pólos magnéticos. Como se sabe, a terra possui um campo magnético e as linhas de fluxo deste campo seguem aproximadamente nossos pólos geográficos. Temos indícios que esses pólos se invertem (o norte vai para o sul e o sul para o norte, mas nada tem a ver com a rotação da terra). Não se sabe exatamente porque esses pólos se invertem. O modelo é que a terra possui um núcleo rico em metais ferro-magnéticos (ferro inclusive). O alinhamento do campo magnético se dá, provavelmente, por influência do sol. Com esse modelo, os pólos não se inverteriam. Para saber mais precisamos de informações que estão próximas ao centro da terra e ainda não temos tecnologia para alcançá-lo (a não ser em Hollywood). Outra questão é o “deslocamento” dos pólos geográficos. Regiões, hoje cobertas pelo gelo, como a Antártida, sabemos que já floresceram grandes florestas tropicais. Outras, hoje sob calor de torrar, já foram cobertas de gelo.
Explicações para isso terminam no deslocamento do pólo, coisa que também não sabemos por que e como se dá. Observamos, atualmente, deslocamentos mais ou menos caóticos, de ordem de dezenas de metros, o que, tampouco sabemos explicar.
Vale acrescentar que a revista Scientific American Brasil publicou em maio de 2005 um artigo sobre o assunto, Viagem ao Geodínamo, por Gary A. Glatzmaier e Peter Olson, onde relatam pesquisas sobre os mecanismos das inversões magnéticas.
Além do artigo você pode ver em outro site, clicando AQUI. Para detalhes bem específicos, clique AQUI.
No artigo de capa da edição de abril de 2004, os pesquisadores do INPE, Aracy Mendes da Costa e Odim Mendes Júnior, trataram da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, que também parece estar relacionada com o que você pesquisa.


LINKS:
http://www.porque2012.com/

http://www.youtube.com/watch?v=43QLJoTha48

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%A9tica

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bug_do_mil%C3%AAnio

http://www.omelete.com.br/cinema/assista-ao-curioso-teaser-do-filme-catastrofe-2012/

http://www.godhatesfags.com/

http://www.on.br/index.html

http://www2.uol.com.br/sciam/edicoes_anteriores/edicoes_anteriores_036.html

http://ceticismo.net/religiao/grandes-mentiras-religiosas/o-fim-do-mundo-em-2012/




Os ciclos do sol exercem influência nos ventos solares e conseqüentemente sobre a terra no que diz respeito a formação das Auroras Boreais e Tempestades Geomagnéticas (ver organograma). Nos períodos de menor atividade solar à formação de Auroras Boreais somente em regiões próximas dos pólos. Já nos períodos de maior atividade solar, além das auroras ocorrerem próximas dos pólos elas se estendem a regiões próximas ao equador, sendo que fisicamente elas são bem mais extensas e largas que as anteriores, que ocorrem nos períodos de baixa atividade solar. Alem disso, neste mesmo período, ocorre as chamadas Tempestades Geomagnéticas. 
A aparente hiperatividade do Sol alimenta especulações sobre bombardeio radioativo. Mas a estrela está se comportando conforme o previsto.
Muitos dos cenários para 2012 baseiam-se na idéia de que o Sol estaria passando por um período de atividade sem precedentes. Os defensores dessa tese ressaltam o fato de que, entre 28 de outubro e 4 de novembro de 2003, ocorreram algumas das maiores explosões solares já registradas. Em 20 de janeiro de 2005, a Terra registrou o maior bombardeio de partículas de alta energia oriundas do Sol. Como 2005 foi o ano do furacão Katrina, há quem vincule os fenômenos, sugerindo que o clima é governado por variações na atividade solar. Como a previsão dos astrofísicos é de que 2012 registre um ponto de alta atividade em nossa estrela, há quem acredite que a soma de tudo isso seja uma catástrofe.
As variações na atividade solar são causadas por mudanças na configuração do campo magnético que ocorrem a cada 11 anos. Para Adriana Silva Valio, pesquisadora do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie, basta dar uma olhada nos dados dos últimos oito anos para ver que o Sol tem se comportado normalmente. De lá para cá, a atividade reduziu-se, e a tendência é que, nos próximos anos, volte a se intensificar, alcançando patamares elevados em 2012. Tudo isso está dentro do esperado.
O decréscimo da atividade aconteceu mesmo com as superexplosões de 2003. “O fato é que a tecnologia para acompanharmos o fenômeno é muito recente. Talvez eventos semelhantes tenham acontecido no passado”, afirma Adriana. Ela também diz que o ciclo solar de 11 anos, por si só, não parece ser capaz de afetar significativamente o clima da Terra. “No ponto de maior atividade, a quantidade de energia solar recebida pela Terra cresce apenas 0,1%.”
Porém, ela diz que fatores desconhecidos e ligados ao Sol parecem sim afetar o clima na Terra. “No século 18, o Sol não apresentou manchas por sete décadas. O mundo ficou mais frio, e os canais de Veneza congelaram. Mas parece que para que mudanças assim ocorram levam décadas ou mesmo séculos”, diz.



LINKS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_solar

http://www.ced.ufsc.br/men5185/trabalhos/A2005_outros/35_ventosolar/analise_1.htm

http://www.ced.ufsc.br/men5185/trabalhos/A2005_outros/35_ventosolar/AURORAS%20BOREAIS.htm

http://www.ced.ufsc.br/men5185/trabalhos/A2005_outros/35_ventosolar/tempestades.htm

http://www.ced.ufsc.br/men5185/trabalhos/A2005_outros/35_ventosolar/ciclo%20solar_esquema.htm
 

                                                                            

terça-feira, 27 de julho de 2010

Moisés escreveu mesmo o Pentateuco?

té pouco tempo atrás, afirmava-se que a invenção do alfabeto teria ocorrido pelos séculos 12 ou 11 a.C., sendo esse argumento apresentado para “provar” que Moisés não podia ter escrito o Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia), visto que em seu tempo não haviam ainda inventado a arte de escrever. No entanto, escavações arqueológicas nas ruínas da cidade de Ur, na antiga Caldeia, têm comprovado que ela era uma metrópole altamente civilizada. Nas escolas de Ur, os meninos aprendiam leitura, escrita, Aritmética e Geografia. Três alfabetos foram descobertos: junto do Sinai, em Biblos e em Ras Shamra, que são bem anteriores ao tempo de Moisés (1500 a.C.).

Estudiosos sustentam que Moisés escolheu a escrita fonética para escrever o Pentateuco. O grande arqueólogo William F. Albright datou essa escrita de início do século 15 a.C. (tempo de Moisés). Interessante é notar que essa escrita foi encontrada no lugar onde Moisés recebeu a incumbência de escrever seus livros (Êx 17:14). Veja o que disse Merryl Unger sobre a escrita do Antigo Testamento: “A coisa importante é que Deus tinha uma língua alfabética simples, pronta para registrar a divina revelação, em vez do difícil e incômodo cuneiforme de Babilônia e Assíria, ou o complexo hieróglifo do Egito.”

Deus sempre sabe mesmo o que faz! Pense bem: se o alfabeto tivesse sido realmente inventado pelos fenícios, cuja existência foi bem posterior à de Moisés, e se as escritas anteriores – hieroglífica e cuneiforme – foram decifradas apenas no século 19, como poderia Moisés ter escrito aqueles livros? Se o tivesse feito, só poderia usar os hieróglifos, escrita na qual a Bíblia diz que Moisés era perito (At 7:22). Nesse caso, o Antigo Testamento teria ficado desconhecido até o século 19, quando o francês Champollion decifrou a antiga escrita egípcia. Acontece que, no princípio do século 20, nos anos 1904 e 1905, escavações na península do Sinai levaram à descoberta de uma escrita muito mais simples que a hieroglífica – e era alfabética! Com essa descoberta, a origem do alfabeto se transportava da época dos fenícios para a dos seus antecessores, séculos antes, os cananitas, que viveram no tempo de Moisés e antes dele.

Portanto, foram esses antepassados dos fenícios que simplificaram a escrita. E passaram a usar o alfabeto em lugar dos hieróglifos, isto é, sinais que representam sons ao invés de sinais que representam ideias. Moisés, vivendo 40 anos na região de Mídia, onde essa escrita era conhecida, viu nela a escrita do futuro, e passou a usá-la por duas grandes razões: (1) a impressão grandiosa que teve de usar uma língua alfabética para seus escritos e que se compunha de apenas 22 sinais bastante simples comparados com os ideográficos que aprendera nas escolas do Egito; e (2) a compreensão de que estava escrevendo para seu próprio povo, cuja origem era semita como a dos habitantes da terra em que estava vivendo, e que não eram versados em hieróglifos por causa de sua condição de escravos.*

(Michelson Borges, jornalista e mestrando em teologia pelo Unasp)

(*) De acordo com Siegfried Schwantes, Ph.D em línguas semíticas pela Johns Hopkins University, o vocabulário da última parte do livro de Gênesis e do livro de Êxodo evidencia a influência da língua egípcia sobre o hebraico. A palavra para “linho fino”, por exemplo (Gn 41:42), é shesh, e curiosamente em egípcio é shash. Outro exemplo é a palavra “selo” (Gn 38:18, 25). Na forma hebraica é hotam, enquanto seu equivalente egípcio é htm. Um último exemplo (para ficar apenas com três) é o vocábulo hebraico taba’at, cujo significado é “anel” ou “sinete”, e parece ser derivado do termo egípcio db’t. “É uma palavra rara e denota familiaridade do autor com o meio egípcio”, escreveu Schwantes em seu livro Arqueologia (São Paulo: IAE, 1988), p. 28. Estudos mais amplos nessa área têm sido produzidos por James Hoffmeier, do Trinity Evangelical Divinity School, nos Estados Unidos.


FONTE:
http://www.arqueologiabiblica.blogspot.com/



                                                              

Aqueduto do século XIV é descoberto em Jerusalém



Arquéologos anunciaram nesta terça-feira (11) a descoberta de uma aqueduto do século 14 que forneceu água para Jerusalém por quase 600 anos. Diferentemente de outras descobertas, porém, os arqueólogos nesse caso já sabiam onde o aqueduto se encontrava. Fotografias do século 19 mostravam que o aqueduto era usado na cidade, na época sob comando otomano. A foto também possuía uma inscrição datando a obra, construída em 1320. O aqueduto foi descoberto durante reparos no sistema de águas da cidade.


Obras públicas em Jerusalém (e outras cidades antigas) são executadas sob supervisão de arqueólogos e outros profissionais. O objetivo é evitar que potenciais achados sejam destruídos no processo de modernização. A equipe encontrou duas das novas seções de uma ponte de cerca de 3 metros de altura na parte oeste da Cidade Velha de Jerusalém.


Embora os arqueólogos já soubessem que o aqueduto estava lá, essa é a primeira vez que eles puderam visualizar diretamente o engenhoso sistema, usado por séculos para combater a gravidade e transportar água a longas distâncias.


Nos tempos bíblicos, o crescimento da populaçao de Jerusalém levou os líderes locais a buscar fontes de água em locais cada vez mais distantes. Uma fonte de água foi encontrada próximo a Belém, seguindo uma rota tortuosa distante 22 quilômetros. O aqueduto encontrado hoje em Jerusalém segue a mesma rota do primeiro aqueduto construído na região, há 2.000 anos.


Fonte: http://arqueologiabiblica.blogspot.com/2010/05/aqueduto-do-seculo-14-e-descoberto-em.html



                                                           

As 10 maiores descobertas da Arqueologia Bíblica

O arqueólogo Walter Kaiser enumera as seguintes descobertas como sendo as dez mais importantes da arqueologia Bíblica:

1. Os amuletos de Ketef Hinnon, contendo o mais antigo texto do Antigo Testamento (séc. VII a.C.);

2. O Papiro John Rylands, contendo o mais antigo texto do Novo Testamento (125 A.D.);

3. Os manuscritos do Mar Morto;

4. A pintura de Beni Hasan, revelando como era a cultura patriarcal 19 séculos antes de Cristo;

5. A estrela de basalto de Dã, descoberta em 1993, que provou, sem sombra de dúvidas, a existência do rei Davi;

6. O tablete 11 do épico de Gilgamés, descoberto, em 1872, por George Smith, que provou a antigüidade do relato do dilúvio;

7. O tanque de Gibeão (mencionado em 2 Samuel 2:13 e Jeremias 41:12), descoberto em 1833, por Edward Robinson;

8. O selo de Baruque, descoberto em 1975, provando a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias;

9. O palácio de Sargão II, rei da Assíria mencionado em Isaías 20:1, descoberto em 1843, por Paul Emile Botta, de cuja existência os
historiadores seculares duvidavam até essa descoberta;

10. O obelisco negro de Salmaneser



                                                                 

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Cristianismo,a maior farsa de todos os tempo!

A maior farsa de todos os tempos:
Jesus Cristo, um mito bíblico




Publicado em 01/03/2007 por Lealcy B. Junior

Folheando as páginas da história humana, e não encontrando aí qualquer referência à passagem de Jesus pela terra, nós, estudiosos do assunto, nos convencemos de que ele nada mais é do que um mito bíblico. Pesquisando os Evangelhos na esperança de encontrar algo de positivo, nos deparamos mais uma vez com o simbolismo e a mitologia. A história que o envolve desde o nascimento até a morte é a mesma do surgimento de inúmeros deuses solares ou redentores. É notável o cuidado que tiveram os compiladores dos Evangelhos para não permitir que Jesus praticasse senão o que estava estabelecido pelas profecias do judaísmo. Assim, a vida de Jesus nada mais é do que as profecias postas em prática.

O cristianismo e os Evangelhos são um modo de reavivamento da chama do judaísmo, ante a destruição do templo de Jerusalém. É uma transformação do judaísmo, de modo a existir dentro dos muros de Roma, de onde, posteriormente, ultrapassou os limites, alcançando boa parte do mundo. O sofrimento que o judaísmo infligiu ao povo pobre deveria ser o suficiente para que se acabasse definitivamente.
Acreditamos que a ambição de Constantino é que deu lugar ao alastramento do cristianismo, ou melhor dizendo, do judaísmo sob novas roupagens e novo enredo. Não fosse por isso, a falta de cumprimento das pretensas promessas de Abraão, de Moisés e do próprio Jesus Cristo já teria feito com que o judaísmo e o cristianismo fossem varridos da memória do homem. Há muito o homem já estaria convencido da falsidade que é a base da religião.

Idealizaram o cristianismo que, baseado no primarismo da maioria, deu novo alento ao judaísmo, criando assim, o capitalismo e a espoliação internacional. O liberalismo que surgiu graças ao monumental trabalho dos enciclopedistas é que possibilitou ao homem uma nova perspectiva de vida. A partir do enciclopedismo, os judeus e o judaísmo deixaram de ser perseguidos por algum tempo, e com isto, quase perdeu sua razão de ser.

Ao surgir Hitler e seu irracional nazismo, encontrou quase a totalidade dos judeus alemães integrada de corpo e alma na pátria alemã. O Führer deu então um novo alento ao judaísmo, ao perseguí-lo de modo desumano. Graças à perseguição de que foram vítimas os judeus de toda a Europa durante a guerra de 1940, surgiu a justificativa internacional para que se criasse o Estado de Israel. Talvez o Estado de Israel, revivendo sua velha megalomania racial, invalide em sangue a tendência natural para a socialização do mundo e universalização do conhecimento. A socialização do mundo acabaria com a irracional e absurda idéia de ser o judeu um bi-pátria. Nasça onde nascer, não se integra no meio em que nasce e vive. Daí a perseguição.

Os judeus ricos de todo o mundo carreiam para Israel todo o seu dinheiro e, com ele, a tecnologia e o conhecimento alugados. Graças a isto, poderá embasar ali os seus mísseis teleguiados, tudo quanto houver de mais avançado na química, física e eletrônica. Assim, terão meios de garantir a manutenção da sócio-economia estruturada no capitalismo. Esta é uma situação realmente grave, a qual poderá tornar-se dramática no futuro. O poder econômico concentrado em poucas mãos é uma ameaça contra o homem e sua liberdade.

Apesar de o cristianismo liderar o movimento que faz do homem e do seu destino o centro das preocupações das altas lideranças sociais, a grande maioria dos homens está marginalizada, porque o poder econômico do mundo acumula-se em poucas mãos. E, se permanecemos crendo em tudo quanto criaram os judeus de dois milênios atrás, isso é sinal de que não evoluímos o bastante para justificar o decurso de tanto tempo. Se o progresso científico e a tecnologia avançada não conseguirem nos libertar dos mitos, estará patente mais uma vez o estado pueril em que ainda se encontra o desenvolvimento mental do homem.

O homem não será totalmente livre enquanto permanecer preso às convenções religiosas, as quais possuem como único fundamento o mito e a lenda. Se assim falamos, não é que estejamos sendo movidos por um anti-semitismo ou um anticlericalismo doentio; de modo algum isto é verdadeiro. O que nos motiva à colocar em pauta o assunto é o desejo de ver um crescente número de pessoas partilhar conosco do conhecimento da verdade. Temos dito repetidas vezes que tudo aquilo em que se fundamenta o cristianismo é apenas uma compilação de velhas lendas dos deuses adorados por diversos povos.

Strauss diz que saiu do Velho Testamento a pretensão de que Jesus encarnar-se-ia em Maria, através do Espírito Santo. Em números, 24:17 estava previsto que uma estrela guiaria os reis magos. Cantu lembra que, juntando-se os livros do Velho Testamento com os do Novo, teremos 72 livros, o mesmo número de anciãos teria Moisés escolhido para subir com ele ao Monte Sinai. O Velho Testamento previa que o povo seguiria a Jesus, mesmo sem conhecê-lo. Seriam os peixes retirados da água pelos apóstolos, e os mesmos da pescaria de São Jerônimo.

Moisés teria feito da pedra o símbolo da força de Jeová, por isto, Jesus devia dar a Pedro as chaves do céu. Oséias 11:1 e Jeremias 31:15-16-4-10-28 profetizam que o Messias seria chamado por Jeová, do Egito, ligado ao pranto de Raquel pelo assassinato dos filhos. Então arranjaram a terrível matança dos inocentes, a qual consta apenas em dois evangelhos, sendo silenciado o assunto pelos outros dois e pelos relatos enviados a Roma. Strauss lembra também que a discussão de Jesus com doutores do templo, assim como a passagem de Ana e Semeão, bem como a circuncisão, estava tudo previsto no Velho Testamento.


Páginas: 1 2

Arquivado em: Ceticismo, Comportamento, Decifrando a Bíblia, Economia, Entendendo o Cristianismo, Esquisitices do Velho Testamento, Filosofia, História, Literatura, Mitos desmascarados, Opinião, Política, Religião


http://ce                                                                                               

descoberta casa do tempo de "cristo"

Nazaré exulta neste Natal com descoberta arqueológica


Entrevista com o bispo local, Dom Giacinto Boutros Marcuzzo
Por Isabelle Cousturié

NAZARÉ, quinta-feira, 24 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- A descoberta de uma casa dos tempos de Jesus em Nazaré, junto à gruta da Anunciação, alegrou o Natal dos cristãos desta localidade.

Ao mesmo tempo, lançou-lhes uma pergunta que ainda não tem resposta: por que os primeiros cristãos conservaram esta casa, enquanto que as que se encontravam ao redor não foram preservadas?

Esta é a questão que se faz nesta entrevista concedida a ZENIT por Dom Giacinto Boutros Marcuzzo, bispo auxiliar do Patriarcado Latino de Jerusalém, encarregado particularmente de Nazaré.

–Que importância atribui à descoberta?

–Dom Marcuzzo: Não é a primeira descoberta dos tempos de Jesus, é talvez a descoberta mais recente de uma casa dos tempos de Jesus. Claro está, havia outras coisas que infelizmente foram destruídas ao longo da história. De todos os modos, contamos com a famosa gruta da Anunciação, que também era uma casa, com todas as grutas que se encontravam ao seu lado. De maneira que se podem visitar várias. Também restam vestígios na casa das Irmãs de Nazaré, ao redor do chamado Túmulo do Justo, tradicionalmente conhecido como a tumba de São José, mas esta é talvez um pouco mais tardia.

Agora, as ruínas desta casa que se acaba de descobrir, segundo os arqueólogos, corresponderiam às de uma casa dos tempos de Cristo. Portanto, esse é o primeiro interesse, totalmente prioritário.

Em segundo lugar, esta casa encontra-se no centro de quatro lugares muito conhecidos. Portanto, esta casa foi certamente um lugar de passagem para Jesus, para a Sagrada Família –para Maria de Nazaré, para São José–, pois se encontra a poucos metros, cem no máximo, da gruta da Anunciação, assim como da Gruta de São José ou Igreja de São José, e da famosa sinagoga dos tempos de Jesus, assim como a uns cem metros do Túmulo do Justo. Portanto, era um lugar central.

Em terceiro lugar, o interesse da descoberta desta casa, recebida com entusiasmo tanto pelos arqueólogos israelenses como por nós, e pela associação Maria de Nazaré e Chemin Neuf, a comunidade encarregada da acolhida neste centro, deve-se ao fato de que tenha sido conservada, enquanto que as casas ao lado foram destruídas. Por que se conservou esta? Este fato nos lança perguntas interessantes. Não temos resposta. Por que se conservaram os muros desta casa? Por que esta e não outras que estavam ao seu lado?

Infelizmente, desde um ponto de vista, e por sorte, a partir de outro, posteriormente se edificaram outros muros sobre o muro primitivo, ou ao lado deste, por exemplo, durante o período de Mameluk. Por que quiseram construir esse muro? Pouco a pouco, talvez, tenhamos as respostas.

Pelo momento, nos contentamos com nos alegrar por esta descoberta arqueológica que mostra verdadeiramente a existência, se realmente faz falta, de Nazaré nos tempos de Jesus.

–Como foi recebida a notícia em Nazaré?

–Dom Marcuzzo: Exultamos de alegria por esta descoberta, pois ainda que seja pequena, é uma confirmação de nossa antiguidade, de nosso enraizamento neste lugar. Quando a arqueologia mostra a presença bíblica e cristológica, marial ou eclesial, nossa comunidade, claro está, sente-se alentada. Isso é importante para nossa comunidade por causa dos desafios que tem de enfrentar nesta vida, dia após dia, na Terra Santa.

–Como vivem o Natal em Nazaré?

–Dom Marcuzzo: Creio que o Natal a cada ano é sempre a mesma festa de Natal e, ao mesmo tempo, uma festa nova com uma mensagem nova. Este ano, seguimos na atmosfera da visita do Papa, com todo seu significado oficial, claro está, mas sobretudo pastoral, espiritual, bíblico.

Além disso, vivemos em relação à paz um momento de grande esperança, de fé, pois a paz é nosso grande problema na Terra Santa. Desejamos que esta festa seja uma ocasião para encontrar mais paz, mais caminhos de paz, e que no próximo ano possamos fazer a festa da paz.

Precisamos de homens de boa vontade, que os responsáveis políticos encarregados das relações entre os povos convertam-se verdadeiramente à paz e que tenham “a valentia da paz”, como disse nosso patriarca em sua mensagem de Natal deste ano. Temos medo da paz! A paz certamente é sempre uma aventura, um risco, mas temos de nos arriscar, pois disso só pode vir o bem.

Envio a todos vocês e a toda família de ZENIT, aos leitores e amigos, meus melhores desejos desde Nazaré. De minha janela vejo a basílica da Anunciação iluminada com motivo no Natal. Daqui envio uma bênção especial, em Maria e Jesus, a todos vocês e aos fiéis de boa vontade.


ZP09122406 - 24-12-2009



                                                               
Permalink: http://www.zenit.org/article-23673?l=portuguese

acredite se puder!

Grande descoberta arqueológica
Por em 21/08/2007 - Categorias: humor

Durante escavações nos EUA arqueólogos descobriram, a 100 m de profundidade,vestígios de fios de cobre que datavam do ano 1.000. Os americanos concluíram que seus antepassados já dispunham de uma rede telefônica naquela época.

Os argentinos, para não ficarem para trás, escavaram também seu subsolo, encontrando restos de fibras ópticas a 200 m de profundidade. Após minuciosas análises, concluíram que elas tinham 2.000 anos de idade. Os argentinos concluíram, triunfantes, que seus antepassados já dispunham deuma rede digital a base de fibra óptica quando Jesus nasceu!

Uma semana depois, no Rio Grande do Sul, foi publicado o seguinte anúncio:
“Após escavações arqueológicas no subsolo de Bagé, Santa Maria, Pelotas, Cotiporã, Fagundes Varela, Vila Flores, Vila Maria, Itapuca e diversas outras cidades, até uma profundidade de 500 metros, os cientistas gaúchos não encontraram absolutamente nada. De onde se conclui que os antigos gaúchos já dispunham, há 5.000 anos, de uma rede de comunicações sem-fio.”

PS: Existem rumores que a rede sem fio ia até a Paraíba!!


LINK
http://newserrado.com/2007/08/21/grande-descoberta-arqueologica/



                                                           

ARQUEOLOGIA BÍBLICA


Descoberta arqueológica pode ser o Jardim do Eden



Um pastor curdo, andando sozinho no deserto em 1994 fez o que pode ser a maior descoberta arqueológica de todos os tempos. Uma descoberta que pode revolucionar a história das religiões e desvendar a verdade sobre o Jardim do Éden.
Andando com seu rebanho em uma tarde de verão ele encontrou duas pedras com um formato estranho. Voltando a aldeia resolveu contar sobre seu achado. Afinal as pedras poderiam ser algo importante.
Poucas semanas depois a notícia da descoberta do pastor de ovelhas chegou ao conhecimento dos curadores do museu da cidade de Sanliurfa que entrou em contato com o German Archaeological Institute em Istanbul e, no final de 1994 o arqueólogo alemão Klaus Schmidt chegou ao sítio de Gobekli Tepe. O que o Sr. Schimdt encontrou pode mudar a história da humanidade.
Em um momento de rara concordância, arqueólogos de todo o mundo concordam com a importância do sitio de Gobekli Tepe. E deixa a grande maioria deles estupefatos e excitados. Uma descoberta digna dos filmes de Indiana Jones, só que na vida real, documentada e registrada.
O que o pastor de ovelhas encontrou foi a parte superior de dois monólitos em forma de T as primeiras de um sítio muito maior composto de monumentos, paredes e colunas de pedras, cobertas de entalhes de animais: Javalis, patos, serpentes, leões.
Os entalhes apresentam algumas figuras que parecem humanas, com os braços estilizados e, funcionalmente, todo o conjunto parece ser um templo ou um lugar para rituais.
Para datação, foram escavadas 45 destas “pedras” que estão organizadas em círculos, mas medições geomagnéticas indicam que existem algumas centenas de outras pedras esperando para ser escavadas.
Até agora é isso. Gobekli Tepe poderia entrar para a história como sendo o Stonehenge turco não fossem alguns fatores que tornam esse sitio único, chegando ao limite do fantástico e extraordinário.
O primeiro detalhe surgiu da datação por carbono. As pedras têm entre 12000 e 13000 anos. Ou seja, foram construídas 10.000 anos antes de Cristo. Para comparação, as pedras de Stonehenge foram levantadas 3000 anos antes de Cristo e as pirâmides de Gizé são datadas de 2500 anos antes de Cristo. Colocando o sitio de Gobekli Tepe como o mais antigo achado arqueológico da história, batendo os concorrentes com vantagem astronômica.
As pedras são anteriores a idade do bronze, a escrita, a cerâmica. São anteriores a tudo que conhecemos e como diabos os homens das cavernas fizeram tal obra?
O Sr. Schimdt especula que, durante décadas, grupos de caçadores ocuparam o lugar durante a construção, vivendo em tendas e caçando e comendo. Pontas de flechas encontradas no local suportam essa versão e confirmam a datação dos monumentos.
Por si só, a revelação que caçadores pré-tudo, tiveram a capacidade de construir um monumento como o encontrado em Gobekli Tepe, muda toda a concepção histórica que temos da evolução humana. Dotando os homens deste período de uma sofisticação inimaginável até agora. Quase como se os Deuses tivessem descido dos céus para construir Gobekli Tepe por conta própria.
É aqui que entra a conexão bíblica.
O Sr. Schimdt acredita que Gobekli Tepe seja um templo do que conhecemos hoje como o Jardim do Éden. Para entender como um cientista chega a uma conclusão destas precisamos entender que, para muitos de nós, o Jardim do Éden não passa de uma lenda ou uma metáfora da pureza da humanidade no começo dos tempos.
Para os estudiosos a história contém uma função didática e pode ter sido uma forma de registrar os traumas sofridos quando fomos forçados a deixar a caçada pela agricultura.
Sabemos que a mudança foi traumática por que fósseis da época mostram que os efeitos dessa mudança. As pessoas cresciam menos e menos saudáveis enquanto seus corpos se adaptavam a nova dieta e aos rigores da agricultura primitiva. Certamente essa mudança não foi realizada por vontade própria. Alguns historiadores acreditam na extinção de animais ou em fatores climáticos capazes de forçar essa mudança.
O Sr. Schimdt acredita em outra possibilidade.
“Para criar este templo, os caçadores devem ter se reunido aqui em grande número. E, uma vez que a obra estava concluída, devem ter se congregado em adoração. Neste momento eles devem ter percebido que seria impossível alimentar tanta gente com caçadas e coleta… então eu acredito que a religião tenha motivado a agricultura.”
Para suportar essa versão está a certeza histórica de que, a mudança para a agricultura ocorreu nesta mesma região. O que não sabemos ainda é o que motivou essa mudança. Os primeiros porcos e ovelhas domesticados são de uma região a cem quilômetros de Gobkli Tepe. O trigo que comemos hoje descende do trigo plantado nas colinas de Gobekli Tepe a milhares de anos e cereais como o arros e a aveia também podem ter sua origem traçada até essa região do mundo.
Isso não é tudo. Além de mudarem para uma forma mais trabalhosa de vida esses primeiros fazendeiros tiveram que enfrentar um desastre ecológico. O estudo do solo da região deserta que temos hoje indica que há 10.000 anos essa região foi um verdadeiro “paraíso” na Terra. Uma região cortada por rios, planícies, montanhas e vales verdejantes. A agricultura destruiu tudo isso, talvez no primeiro desastre ecológico da história.
Há medida que campos eram plantados e árvores derrubadas o micro clima da região mudou, a terra foi exposta a erosão e a terra da fartura tornou-se a terra do suor e trabalho árduo.
Por certo, alguns vão dizer que essas teorias não passam de pura especulação, por mais evidência histórica que as comprovem.
A Bíblia nos diz que o Eden estava entre 4 rios incluindo o Tigre e o Eufrates. GobeKli Tepe está entre o Tigre e o Eufrates. Um texto assírio antigo coloca Beth Eden (a casa do Eden) a 100 km de onde está Gobekli Tepe. Um outro livro do antigo testamento diz que as crianças do Eden estavam em Thelasar, uma cidade síria próxima a Gobekli Tepe. A própria palavra Eden tem origem na palavra suméria para planície e Gobekli Tepe se encontra na planície de Harran.
Quando colocamos tudo isso junto com as recentes descobertas históricas e o suporte de descobertas anteriores ficamos claramente tentados a colocar o Eden em Gobekli Tepe. Se assim for, parece que a coisa acabou mal. Foram encontrados esqueletos (Crânios) adultos no que pode ter sido os primeiro rituais de sacrifício humano da história.
Há, mais ou menos, 8000 anos os habitantes da região enterram todas as construções de Gobekli Tepe em toneladas de areia, criando as colinas artificiais onde o pastor de ovelhas costuma levar seu rebanho para pastar.
Eu praticamente traduzi a matéria original, por achar que valia a pena. O autor do texto original também escreveu um livro: The Genesis Secret by Tom Knox is published by Harper Collins on March 9, priced £6.99. To order a copy (P&P free), call 0845 155 0720 0845 155 0720 . Aguardo, anciosamente, minha cópia.
Publicado por: Frank Coelho de Alcantara em 2 março, 2009
LINK.
http://www.depijama.com/ciencia/descoberta-arqueologica-pode-ser-o-jardim-do-eden/